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\title{Guia de Aplicação para o Doutorado Pleno no Exterior (Versão Colaborativa}
\begin{document}
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\clearpage
\thispagestyle{empty}
\begin{center}
\begin{figure}[H]
\center
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\end{figure}
\vspace{150pt}
\textbf{ {\Large Guia de Aplicação para o Doutorado Pleno no Exterior.}}
\vspace{20pt}
\textbf{ \color{blue}{ {\Large Versão Colaborativa}}}
\vspace{110pt}
%Obra Coletiva
Maurício Moreira, Danielly Oliveira
\vspace{130pt}
Brasil, \today.
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Copyright \copyright{} 2014 M. Moreira and D. Oliveira, .
Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document
under the terms of the GNU Free Documentation License, Version 1.3
or any later version published by the Free Software Foundation;
with no Invariant Sections, no Front-Cover Texts, and no Back-Cover Texts.
A copy of the license is included in the section entitled ``GNU
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\bigskip
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\tableofcontents
\newpage
\chapter*{Introdução}
O presente documento nasceu da necessidade de uma compilação de todas as informações que julgamos cruciais para a candidatura nos editais de Doutorado Pleno no Exterior do Ciência sem Fronteiras. As informações aqui disponibilizadas são fruto da pesquisa pessoal dos autores para as próprias candidaturas, através de documentos disponibilizados nos sites da CAPES, do Ciência sem Fronteiras e do CNPq, além da troca de informação com outros proponentes pela internet.
Este não é um documento oficial e pode conter imprecisões. Recomendamos a leitura atenta do edital divulgado pelo CsF no qual pretenda realizar a candidatura, não nos responsabilizamos por qualquer consequência devido a falta de informação do candidato ou possíveis divergências encontradas neste documento em relação ao edital.
As instruções aqui relatadas foram redigidas com base no Cronograma 3 do CsF 1.0, pelo que podemos constatar continuam válidas para o Cronograma 1 do CsF 2.0.
\chapter{Visão Geral}
\section{Objetivos}
O principal objetivo do programa CsF é utilizar o intercâmbio de estudantes para o exterior como forma de ponte científica entre o Brasil e o país de destino do estudante, uma ponte que visa a importação de conhecimento e tecnologias para o cenário científico brasileiro. Por isso, é de suma importância que o proponente tenha pleno conhecimento do panorâma nacional e mundial na área em que pretende submeter o projeto. Conhecer o panorâma nacional é crucial para determinar se o trabalho proposto será relevante para o país e quais as limitações da realização do mesmo no Brasil. Por outro lado, ter conhecimento do cenário global do tema de pesquisa pretendido é necessário para realizar a escolha do orientador e da universidade.
Assim, apesar de muitas vezes a escolha do orientador e da universidade ser subvalorizada pelos estudantes, a relação do orientador com a área de pesquisa pretendida deve ser o principal motivo da escolha da universidade e do país. Escolher uma universidade em um país unicamente pela língua, ou por ambições pessoais, não é coerente com os objetivos do programa, em primeiro lugar deve-se priorizar inserir-se em um centro de investigação de ponta, com um orientador reconhecidamente capacitado.
Ao retornar para o Brasil é esperado que o recém doutor mantenha a colaboração iniciada com o orientador e com a universidade, de forma a continuar a produzir material científico de qualidade e promover novos intercâmbios.
\section{Eu devo candidatar-me ao CsF?}
Agora, de acordo com os objetivos do programa, os estudantes precisam avaliar se devem candidatarem-se a uma bolsa no exterior, se o seu projeto encaixa-se nas áreas prioritárias e se a escolha da universidade é coerente com a área de estudo pretendida. O CsF com certeza possibilita uma experiência cultural única ao estudante, mas essa não deve ser a motivação principal ao candidatar-se.
\chapter{Processo de Candidatura}
\section{O Projeto}
A elaboração do projeto é determinante para o deferir da bolsa, alguns requisitos essenciais devem ser preenchidos para que aumente a probabilidade de sucesso na implementação da mesma. Tais como:
\begin{itemize}
\item Relevância para o cenário científico brasileiro;
\item Impossibilidade de realização no país;
\item Poucos especialistas nacionais;
\item Inovação e geração de novas tecnologias.
\end{itemize}
Muitos projetos foram indeferidos pois o tema escolhido poderia ser abordado em universidades brasileiras, junto da justificativa do comitê é enviada por eles a indicação da universidade e do especialista brasileiro na pesquisa pretendida. Assim, para não correr esse risco e justificar devidamente a realização do projeto no exterior, é auspicioso que se realize uma pesquisa prévia no Banco de Teses da CAPES e da USP. Dessa forma, é possível defender o projeto com dados quantitativos e irrefutáveis. Por exemplo, se em uma rápida pesquisa a busca retorna poucos resultados, isso é um indício de que há pouca literatura brasileira no assunto pretendido. Recomendo também que o proponente conheça, se existir, os pesquisadores brasileiros que trabalham com temas correlacionados ao proposto, pois assim pode-se entrar em contato com um deles para receber auxílio na elaboração do projeto e/ou para ter-se uma visão melhor do panorâma nacional. É importante salientar ainda quando os laboratórios e equipamentos encontrados na universidade de destino são imprescindíveis e não seja possível dispor da mesma tecnologia no Brasil.
Se for possível, peça ajuda do seu futuro orientador de doutorado para a redação do projeto. No entanto, se essa interação não for possível, converse com um professor brasileiro da sua confiança (orientador de mestrado, IC, supervisor de estágio, etc). O olhar experiente de um pesquisador poderá contribuir para enriquecer o seu trabalho.
Atualmente o modelo a ser utilizado é livre, mas deve conter alguns itens obrigatórios:
\begin{itemize}
\item Introdução
\item Justificativa
\item Objetivos gerais e específicos
\item Metodologia
\item Justificativa da universidade e do orientador
\item Cronograma
\item Bibliografia
\end{itemize}
\section{A Universidade}
\subsection{O Orientador}
A etapa mais importante de uma candidatura é a escolha do futuro orientador. Certifique-se de pesquisar exaustivamente as opções disponíveis, afim de verificar qual professor melhor se encaixa com sua área de pesquisa, levando em conta ainda que esse tenha um excelente currículo e destaque acadêmico. O Ciência sem Fronteiras não irá aprovar seu projeto caso seu orientador não tenha reconhecido percurso acadêmico, portanto dê uma olhada em: artigos publicados, grupo de pesquisa, posição de destaque na área, prêmios recebidos, entre outros. Após ter feito a escolha, chegou a hora de contar um pouquinho sobre você para o provável orientador. Mas como fazer o primeiro contato? Alguns tópicos importantes a serem abordados no primeiro e-email são:
\begin{itemize}
\item Apresente-se, diga seu nome e de onde você é;
\item Informe sua área de interesse, seja breve ao explicar sobre o queres pesquisar;
\item Fale sobre a bolsa de estudos, no caso o Ciência sem Fronteiras;
\item Indique o curso no qual queres aplicar na universidade, pergunte se ele(a) gostaria de te orientar e quais os próximo passos;
\item Por fim, agradeça e coloque-se à disposição para futuros esclarecimentos.
\end{itemize}
Normalmente, após o primeiro contato, o orientador pede para que você envie seu projeto de pesquisa (portanto já tenha ele pronto!), e solicita uma conversa via skype para te conhecer melhor. Após ele(a) aceitar ser seu orientador, solicite uma declaração oficial informando que ele está disposto a te orientar durante o período X com o trabalho de título Y caso a bolsa seja financiada (carta de aceite condicional). Agora é hora de unir os documentos necessários e enviar para a universidade.
\subsection{Documentos Necessários}
Normalmente as universidades solicitam os seguintes documentos no momento da aplicação:
\begin{itemize}
\item \textbf{Projeto}: antes de enviar seu projeto, dê uma olhada nas instruções da univesidade em relação ao tamanho do documento, pois algumas limitam a quantidade de páginas. Em algumas universidades não é necessário o envio de projeto.
\item \textbf{Certificado de Proficiência}: É o atestado que prova que você sabe a língua estrangeira na qual você está indo estudar (ex: ielts, toefl). Algumas universidades não exigem esse documento, outras pedem para que você solicite a empresa do teste (ex: ETS, British Council) que envie seu resultado diretamente pra eles. Informe-se sobre as exigências da sua universidade acerca do certificado de proficiência.
\item \textbf{GRE:} É uma prova que é requisitada principalmente pelas universidades nos EUA. É dividida em três partes: verbal, quantitativo e escrita. Além de medir seu conhecimento em inglês, mede também sua capacidade de analisar textos e de usar o raciocínio lógico. Algumas universidades pedem para que a agência do teste envie o resultado diretamente para eles, logo você deve informar o código da universidade no dia da prova.
\item \textbf{Históricos}: são os \textit{transcripts} da sua graduação e do seu mestrado (caso tenha). Algumas universidades exigem a tradução juramentada que pode ser feita através de um tradutor oficial da Junta Comercial do seu estado. Caso não seja exigência, você mesmo pode traduzir e pedir para a universidade no Brasil assinar.
\item \textbf{Diplomas}: segue a mesma lógica que os históricos.
\item \textbf{Passaporte}: o passaporte é o seu documento de identificação internacional, não há outro documento nacional que seja válido em outros países. Para obter o passaporte, deverá preencher o formulário de requisição no site da Polícia Federal e depois realizar o agendamento em uma delegacia próxima de sua casa, também pelo site. Ele será entegue em uma prazo de 6 dias úteis. Visite o site para maiores informações: \url{http://www.dpf.gov.br/}.
\item \textbf{Statement of Purpose}: é um documento importantíssimo, pois ajuda a universidade a conhecer um poquinho melhor sobre sua trajetória e seus objetivos. É importante responder as seguintes perguntas: O que você ja vem fazendo na graduação/mestrado? O que te motiva? Por que você se destaca? Por que você deveria ser aceito? No que você vai adicionar ao grupo de pesquisa? Por que você escolheu esta universidade? Veja alguns exemplos na internet, e inspire-se! Recomenda-se que a carta de motivação não ultrapasse o limite de uma página.
\item \textbf{Currículo}: em geral o currículo tem formato livre, mas algumas universidades europeias pedem que seja apresentado em formato \href{https://europass.cedefop.europa.eu/pt/documents/curriculum-vitae}{Europass}. Para isso, bata aceder ao \href{https://europass.cedefop.europa.eu/pt/documents/curriculum-vitae}{site} do Europass, preencher um currículo on-line com as suas informações e depois guardar em formato pdf. Não esqueça de manter o CV Lattes atualizado.
\item \textbf{Cartas de recomendação}: as cartas de recomendação tem formato livre, informe apenas aos professores que as escreverão a quem eles devem referir-se quando estiverem a escrever a carta, em geral é ao coordenador do curso de doutorado ou \emph{To whom it may concern}.
\item \textbf{Comprovantes de atuação profissional}: algumas universidades pedem documentos que comprovem a experiência que declaras no currículo, por isso é importante manter um currículo documentado com todos os certificados necessários.
\end{itemize}
\subsection{Candidatura anual e Regime de Fluxo Contínuo}
A utilização dos regimes de candidaturas anual e de fluxo contínuo são utilizados por várias universidades no Brasil e na Europa, portanto sempre verifique qual dos sistemas é adotado pela universidade desejada. Nos EUA o regime de candidatura anual é majoritariamente utilizado.
No fluxo contínuo é possível candidatar-se ao doutorado em qualquer altura do ano, sem aguardar a abertura de um período específico para a aplicação. A candidatura anual é realizada geralmente entre os meses de junho e outubro, com 3 fases (3 editais de candidatura) e obriga a todos candidatarem-se nessa época (mesmo que o começo seja no semestre seguinte). Em Portugal as universidades de Coimbra e do Porto exigem candidatura anual, enquanto a de Aveiro trabalha com fluxo contínuo. Aqueles que desejam candidatarem-se em uma universidade cujo período de inscrição não corresponde ao período de início da bolsa do CsF, deve entrar em contato com o orientador e com o coordenador do curso para encontrar uma solução alternativa, por exemplo, em Coimbra existe a possibilidade de inscrever-se em apenas um dos semestres (mas a candidatura deve ser realizada nos prazos estabelecidos!).
\section{Ciência sem Fronteiras}
\subsection{Documentos Necessários}
O primeiro cuidado que deve-se ter com relação aos documentos a serem anexados no eFomento é respeitar o limite de 500kb por documento, imposto pelo sistema. É possível enviar arquivos em formato PDF ou DOCX, sendo que o último ocupa menos espaço.
\vspace{15pt}
\textbf{Carta de aceite da instituição}
\vspace{15pt}
A carta de aceite institucional deve ser de caráter incondicional, ou seja, você deve ter passado pelo processo de seleção da universidade e ter sido aprovado, sem ressalvas com relação a bolsa. Essa carta deve conter os seguintes itens:
\begin{itemize}
\item Data de começo e fim do doutorado (36 meses);
\item Valor \textbf{anual} da taxa da universidade;
\item Valor \textbf{anual} da taxa de bancada;
\item Informação sobre a proficiência mínima exigida (mesmo em Portugal).
\end{itemize}
A data de início das atividades é muito importante e deve estar de acordo com o calendário do cronograma pretendido. Informe ao orgão responsável da universidade sobre essa exigência. Resalta-se ainda que as datas devem ser para 36 meses, mesmo que no seu projeto o cronograma seja para 48 meses, pois como diz no edital o pedido de renovação de bolsa é realizado no fim do terceiro ano.
A taxa de bancada não é pedida em muitas universidades, então podes conversar com o orientador e avisar para quem irá redigir a carta adicionar essa informação, pois esse dinheiro é para ser utilizado pelo estudante para cobrir gastos com materiais de consumo, laboratório, eventos, visitas técnicas, etc. Trate com o orientador um valor aceitável de taxa de bancada. (Por exemplo, se pretende ir a um evento na Europa, tenha em conta que irá gastar em torno de \euro 1.000,00 por evento)
A informação sobre a proficiência mínima é imprescindível, muitos projetos foram indeferidos por não conter informação clara acerca deste item. Se estiver candidatamdo-se para o Reino Unido, não adianta ter uma carta dizendo que não é exigido proficiência mínima, pois os serviços de fronteira exigem proficiência mínima no IELTS ou no Cambridge Test. Se estiver candidatamdo-se para Portugal, peça para que a carta diga que não é exigido atestado de proficiência mínima para estudantes provenientes de países integrantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
\vspace{15pt}
\textbf{Carta de Aceite do orientador}
\vspace{15pt}
A carta de aceite do orientador, aceite condicional, deve conter uma declaração do mesmo a dizer que irá aceitá-lo se a bolsa do CsF for implementada. Essa carta não precisa ser uma carta de recomendação, mas se tiveres uma relação prévia de colaboração com o orientador é sempre bom pedir para que ele exalte um pouco a importância da continuidade desta e também recomendá-lo para a bolsa.
\vspace{15pt}
\textbf{Currículo na Plataforma Lattes}
\vspace{15pt}
Você deve ter um currículo atualizado na \href{http://lattes.cnpq.br}{Plataforma Lattes}. Não esqueça de escrever um bom resumo, parta do princípio que o comitê avaliador vai estar cansado demais para olhar com atenção o seu currículo, um resumo bem elaborado pode ser a diferença entre a aprovação e o fracasso.
\vspace{15pt}
\textbf{Currículo do Orientador}
\vspace{15pt}
O currículo deve ser resumido, peça para o seu orientador elaborar um currículo específico para este fim. Muitos orientadores enviam currículos profissionais, utilizados quando estavam almejando serem empregados, esse tipo de currículo traz informação desnecessária e pode atrapalhar a leitura pelo comitê avaliador. Não esqueça de avisar ao orientador que o arquivo deve ter no máximo 500kb.
\vspace{15pt}
\textbf{Certificado de Proficiência}
\vspace{15pt}
Certificado emitido por algum dos testes oficiais (TOEFL, IELTS, Cambridge, etc). Se estiver aplicando para Portugal, peça um documento para a universidade ou anexe novamente a carta de aceite da instituição. Nenhum campo pode ficar sem anexo.
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\textbf{Declaração de Proficiência}
\vspace{15pt}
Uma declaração informando a proficiência mínima exigida pela instituição, pode ser escrita pela universidade ou pelo orientador. Caso estejas aplicando para Portugal, anexe a carta de aceite da instituição.
\vspace{15pt}
\textbf{Projeto}
\vspace{15pt}
Nos últimos editais do CNPq o projeto tem formato livre, mas em cronogramas anteriores havia um formato específico. Muitas bancas indeferiram projetos por esses não estarem no formato dos outros editais, assim, o melhor é seguir o padrão informado anteriormente para não acontecerem surpresas. O texto a seguir foi transcrito do manual.
O plano de estudos deve estar em \textbf{português}, com no máximo 15 páginas, deve estar na fonte Arial, tamanho 11, espaço entre linhas 1,5 e conter, obrigatoriamente, os itens abaixo:
\begin{enumerate}[i]
\item título;
\item introdução e justificativa;
\item objetivos, com definição e delimitação clara do objeto de estudo;
\item metodologia a ser empregada;
\item bibliografia de referência;
\item justificativa para indicação da(s) instituição(ões) de destino no exterior; e
\item justificativa da necessidade de desenvolver o plano de pesquisa no exterior.
\item Cronograma do plano de atividades, incluindo a previsão de pesquisa de campo e a infraestrutura experimental ou laboratorial específica, quando couber.
\end{enumerate}
\subsection{O sistema eFomento}
A candidatura é enviada através do endereço \href{http://efomento.cnpq.br/efomento}{eFomento}, que pode ser acessado com o CPF e a senha cadastrada no sistema Lattes. Aquando da candidatura é importante ter alguns cuidados com o sistema, pois existem alguns problemas de instabilidade, portanto não deixe para efetuar a inscrição no último dia. Alguns erros comuns encontrados: documentos anexados não aparecem posteriormente na lista, o sistema não consegue reaver informações salvas (quando se tenta salvar o formulário para continuar mais tarde a inscrição), etc. Por isso, verifique sempre a sua proposta após ser enviada, no menu esquerdo em "Propostas e Pedidos" e "Submetidos". O primeiro status a aparecer é "Em Análise pelo CNPq". É importante lembrar que o formulário pede dois resumos do projeto, um em português e outro em inglês, de até 6.000 caractéres. Além disso, como já mencionado antes, é possível o envio de arquivos com até 500kb, podendo utilizar os formatos PDF ou DOCX. Se o seu projeto ultrapassar o limite, poderá enviá-lo em formato DOCX, que ocupa menos espaço. Além disso, existem \href{http://smallpdf.com/pt/compressor-de-pdf}{sites} que diminuem o tamanho do pdf, permitindo assim, que você envie o documento para o e-formento nesse formato. Muitos desses sites não são otimizados suficientes para comprimir o arquivo para menos de 500kb, mas encontramos um que funciona muito bem: o \href{http://smallpdf.com/pt/compressor-de-pdf}{SmallPDF.com}.
O sistema apresenta campos para inserir os valores da taxa anual da universidade, taxa de bancada, seguro saúde e auxílio deslocamento. Apesar dos valores apareceram com a cifra em dólares americanos, preencha como se estivesse em euros, caso esteja a aplicar para uma universidade europeia (instrução dada pelo atendimento telefônico do CsF). Preencha esses valores de acordo com a carta de aceite da universidade, não deixe os valores predefinidos pelo site (a não ser nos campos que não seja possível alterar).
\chapter{Custo de Vida}
\section{Como pesquisar?}
De uma forma geral, atualmente é muito simples saber o custo de vida de determinados países e cidades através da internet. Existe até um site para esse fim, o \href{www.numbeo.com}{Numbeo}, funcionando através de uma rede aberta de colaboração através do site. Outra forma é visitar páginas de supermercados locais, para comparar os preços dos produtos com os supermercados brasileiros, e visitar páginas de anúncios de apartamentos e quartos para alugar. Na Europa existe uma rede de supermercados chamada LIDL, que está difundida por todo continente (Inclusive Reino Unido e Irlanda). Procure o site relativo ao país de interesse e veja os preços. Para saber o preço de quartos poderá aceder ao site \href{www.easyroomate.com}{EasyRoomMate}, selecione o país e a cidade desejada (é necessário cadastro). Para Portugal poderá utilizar os seguintes sites: \href{www.olx.pt}{OLX}, \href{www.custojusto.pt}{CustoJusto} e \href{www.bquarto.pt}{Bquarto}. As principais redes de supermercado em Portugal são o \href{www.continente.pt}{Continente}, o \href{www.pingodoce.pt}{Pingo Doce} e o \href{www.lidl.pt}{LIDL}, cada um com páginas na internet. No Reino Unido, as principais redes de supermercados incluem \href{www.sainsburys.co.uk/sol/index.jsp}{Sainsburys}, \href{www.tesco.com}{Tesco} - mais comumente encontrados em todo UK, \href{asda.mysupermarket.co.uk}{Asda}, \href{www.aldi.co.uk}{Aldi} e \href{www.morrisons.com}{Morrisons} (este último geralmente costuma ser o mais barato dentre os outros). Além desses há também o \href{www.marksandspencer.com}{Marks and Spencers}, que apesar de ser bem mais caro quando comparado aos outros, vende alimentos um pouco mais sofisticados, além roupas e produtos de perfumaria e beleza.
Ainda no Reino Unido, vale a pena também sempre conferir as lojas de 1£ como \href{www.poundland.co.uk}{Puondland}, \href{poundworld.net}{Pound World} e \href{www.99pstoresltd.com}{99p}, uma vez que é possivel encontrar de tudo nessas lojas por apenas uma libra. Outra que também merece atenção e a loja {Big discount UK}, principalmente quando se quer comprar produtos para casa e de decoração. Por fim para comprar roupas e acessórios, além de produtos para cama mesa e banho, a opção mais barata quase sempre é a \href{www.primark.com/en/whats-new}{Primark}, que existe em quase todas a cidades médias e grandes no UK. A Primark está se expandindo pela Europa e hoje já é possivel encontrá-la em cidades como Frankfurt e Paris. Por fim, para compra de medicamentos e produtos de perfumaria e cosméticos, as principais farmácias do UK são a \href{www.boots.com}{Boots} e a \href{www.superdrug.com}{Superdrug}. Ao morar no Reino Unido também é bastante interessante fazer os cartões de linhas de ônibus e trem, principalmente para aqueles que pretendem viajar nas férias e em feriados, pois o preço das passagens fica bem mais em conta. Vale a pena conferir o cartão do ônibus da empresa \href{www.nationalexpress.com/home.aspx}{National Express} e do trem \href{www.railcard.co.uk}{Rail card}.
O valor da bolsa para a maior parte da Europa é suficiente para manter um padrão de vida elevado, mesmo em países mais caros como a Alemanha. Entretanto, em algumas cidades como Londres o custo de vida pode ser um pouco mais caro, o que pode requerer um pouco mais de planejamento por parte do bolsista. Para os Estados Unidos a bolsa é insuficiente, dependendo da região, de forma que os orientadores complementam o valor da bolsa ou oferecem cargos como \emph{teacher assistant} ao bolsista. Caso tenha candidatado-se para os EUA, recomendamos que pesquise mais afundo sobre isso para não haver surpresas. Verifique a lista de \emph{Monthly Maintenance Rates} diponbilizada pelo governo dos EUA, essa lista faz uma estimativa dos gastos em cada cidade universitária e a comprovação dessa renda é exigida no pedido de visto.
\section{Seguro Saúde}
O Ministério da Saúde tem um acordo bilateral de assistência médica com alguns países, conhecido como PB4, nomeadamente: Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Cabo Verde e Chile. Até há alguns anos atrás era necessário pagar o INSS como contribuinte facultativo, para ter direito ao seguro saúde internacional, caso o estudante não fosse beneficiário da Previdência Social. Hoje, para beneficiar-se do PB4 em Portugal não é mais necessário contribuir, não temos informações sobre os outros países (ligue para o Ministério da Saúde do seu estado). Em caso de utilização do seguro saúde gratuito, deverá devolver o auxílio recebido. Para requerer o PB4 siga o tutorial disponível neste \href{http://praladoatlantico.blogspot.com.br/2012/07/formulario-pb4.html}{link}.
No Reino Unido, os estudantes estrangeiros de curso superior tem direito aos serviços de saúde pública britânico gratuitamente, conhecido como NHS (National Health Service). O sistema é realmente bastante eficiente e para ter acesso a ele, basta que o estudante se se registre no hospital ou posto de saúde mais próximo de sua residência ao chegar no país para ter direito a consultas e exames médicos, a maioria de graça.
Lembrando que o seguro saúde deve ser adquirido ainda no Brasil, sendo um pré-requisito para obtenção do visto.
\end{document}